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Filmes (e livros?) de super herói e ficção científica norteiam nossa imaginação criando uma infinidade de possibilidades baseada na dominação de uma tecnologia a favor de potencializar o ser humano. Seja a radiação, equipamentos tecnológicos ou até transferir sua mente para um robô imortal... é sempre possível levar as possibilidades humanas além.
Mergulhando um pouco no assunto do design e a expansão dos sentidos falamos muito sobre objetos e tecnologias que estão fora de nós. Que são usadas em um momento e podem ser ativadas e desativadas segundo nossa programação.
Mas se estamos falando de sentidos, é preciso sentir.
Ao pesquisar mais sobre essa mistura entre humano e máquina alguns termos já são bem comuns, como o transhumanismo. E sim, já temos cyborgs entre nós. Somos capazes de interagir com computadores orgânciamente e estamos cada vez mais evoluindo em direção a esse futuro que estamos acostumados a ver na ficção.
“Precisamos de um nome para essa nova crença ... Talvez transhumanismo sirva; o homem permanecendo o homem, mas transcendendo a si mesmo, percebendo as novas possibilidades de e para a sua natureza humana”. - Huxley em 1957.
Transhumanismo é a ideia de que humanos e maquinas irão inevitavelmente se fundir com o avanço da tecnologia e poderão, em algumas teorias mais radicais, se tornar uma coisa só. As teorias e textos sobre o tema tem crescido bastante, mas não irei me aprofundar demais em sua complexidade, no entanto considerei relevante adicionar essa ponte à pesquisa geral. Recomendo os badalados Zoltan Istvan e Elon Musk.
Neil Harbisson talvez seja o cyborg mais famoso atualmente - ao menos na comunidade do design certamente que sim. Ele é cego e possui um implante cerebral que o permite ver as cores (entre outras coisas).
De fato sua história é fascinante, veja >>esse vídeo<< quando puder. Por enquanto, estamos apenas pontuando alguns exemplos de pessoas que já estão vivendo a realidade de possuir "melhorias" tecnológicas em seu corpo.
Claro, vale mencionar aqui as incríveis próteses que vem sendo desenvolvidas para pessoas deficientes, amputadas e etc. Existem algumas pessoas que vão além com essas possibilidades, como o Britânico James Young que ganhou um braço baseado no game Metal Gear Solid, e o meu favorito até agora, JC Sheitan Tenet:
Um pouco mais voltado para os sentidos, destaco dois projetos que chamaram minha atenção na pesquisa. O primeiro, trata sobre nossas experiências de realidade e foi apresentado pelo neurocientista David Eagleman. Ele pesquisa diversas interfaces que permitem ampliar nossa percepção e neste vídeo apresenta um colete que é sensível ao som e transforma as ondas sonoras em vibrações que podem ser codificadas pelo usuário.
O segundo destaque da pesquisa é o projeto de Moon Ribas, artista e cofundadora da Cyborg Foundation (sim, existe uma organização que trata de cyborgs como um movimento artístico e social). Ela instalou um chip em si mesma para se tornar capaz de sentir todos os terremotos do mundo. Deixarei ela falar por si:
Explorar as potencialidades do corpo humano, expandido nossa percepção do mundo por meio da tecnologia é o tema que vem se desenhando ao longo dos estudos para disciplina que motivou esse compilado de textos, vídeos e gifs. Continuarei a falar mais sobre esse tema na finalização desse projeto.
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Referências
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